O museu parisiense do Louvre abriu neste sábado ao público uma nova área dedicada à arte islâmico, em uma tentativa de estimular mais conhecimento de uma religião vista geralmente com desconfiança nos países ocidentais.
A ala dedicada à arte islâmica custou aproximadamente 100 milhões de euros (131 milhões de dólares) e teve o apoio do governo francês e importantes doações da Arábia Saudita, Marrocos, Kuwait, Omã e Azerbaijão.
Os 3.000 metros quadrados da ala, dividida em dois andares, percorrem a arte islâmica do século VII até o século XIX em 3.000 peças.
A nova área, inaugurada oficialmente na terça-feira pelo presidente francês François Hollande, foi aberta neste sábado ao público, que pode apreciar a arte de uma região geográfica que vai da Europa até a Índia, e que inclui a mais antiga carta de amor do mundo muçulmano.
A França tem mais de quatro milhões de muçulmanos.
A enorme exposição no Louvre coincide com uma série de protestos nos países muçulmanos contra um vídeo produzido nos Estados Unidos que ofende o profeta Maomé e contra charges do profeta publicadas em uma revista francesa.
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