A situação dos cerca de 16 mil brasileiros que vivem na fronteira com a Bolívia será finalmente tratada no próximo mês de janeiro, em um encontro entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Evo Morales, no Acre. A decisão foi tomada nesta quinta-feira (30), em uma reunião bilateral antes da Cúpula Ibero-Americana de Chefes de Estados, durante café da manhã entre Lula e Morales.
Existe forte preocupação do governo do Brasil com possíveis constrangimentos que cidadãos brasileiros possam sofrer com a redefinição da situação fundiária do país vizinho. Um ponto que deve ser considerado pelas autoridades da Bolívia, lembraram fontes, diz respeito aos cerca de 70 mil bolivianos que vivem ilegalmente em São Paulo.
No encontro reservado, o presidente boliviano fez um relato a Lula sobre o cenário político de seu país. Agradeceu o apoio de seu colega brasileiro nos momentos de mais fragilidade na democracia do país, quando governadores de províncias separatistas coordenaram manifestações violentas e fechamento de fronteira contra o governo federal, em La Paz.
Lula aproveitou a reunião, pedida por Morales, para cobrar a realização das obras de expansão dos campos de gás e de infra-estrutura que estão sendo financiadas pelo BNDES e a Petrobras. Segundo o presidente brasileiro, "'preciso gastar o dinheiro, para que possamos liberar o restante", conforme informou uma fonte que participou do encontro.
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