O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse nesta segunda-feira que pedirá "poderes especiais" para lutar contra a corrupção e não descartou uma reforma da Constituição para modificar alguns dos artigos que sancionam os atos irregulares na função pública.

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"Vou pedir poderes especiais para iniciar um processo de reforma das leis e de mudança da institucionalidade para promover um combate a fundo" da corrupção, afirmou Maduro durante um ato público transmitido em cadeia obrigatória de rádio e televisão.

"Se for necessário fortalecer o articulado anticorrupção da Constituição, vamos fazer isso", acrescentou Maduro, que fez da luta contra a corrupção um dos pontos centrais de seu governo.

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A procuradora-geral da Venezuela, Luisa Ortega Díaz, informou no final de semana que o Ministério Público deteve 50 pessoas e indiciou 53 por acusações de corrupção desde o dia 26 de julho.

Maduro chegou a declarar que o único delito pelo qual "mandaria fuzilar" alguém seria o de corrupção.

Por sua vez, o líder opositor, Henrique Capriles, qualificou a campanha de "mentira", alegando que falta a detenção de figuras destacadas do chavismo para dar-lhe credibilidade. EFE