Mulher caminha perto de casas destruídas por bombardeios recentes na cidade de Slavyansk, Ucrânia| Foto: REUTERS/Vasily Fedosenko

Mais de 1.200 militares ucranianos morreram no conflito armado com os separatistas pró-Rússia, informou neste sábado o presidente Petro Poroshenko durante sua visita ao leste da Ucrânia pelo Dia das Forças Armadas da Ucrânia.

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"1.252 militares morreram e quase três mil ficaram feridos", disse o líder ucraniano no aeroporto militar Chuguyevo, na região de Kharkiv, durante um encontro com soldados das tropas de Kiev.

Durante uma cerimônia da entrega de novos veículos pesados, helicópteros, armas e munição para a operação antiterrorista, Poroshenko assinalou que continua sendo partidário do acerto pacífico do conflito.

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"Até ao entregar essas armas desejo a paz. Só com forças armadas fortes, um exército potente e um espírito sólido poderemos garantir a paz no país", declarou.

De acordo com o boletim militar de Kiev, entre as novas máquinas que serão levadas para a zona do conflito no leste ucraniano estão tanques Bulat, T-64BV, T-72, veículos pesados BTR 4E e BTR 3E1U, sistemas antiaéreos 2C1 "Gvozdika", caminhões KRAZ e helicópteros Mim-8 e Mi-2.

São no total 31 tanques e uma dezena de helicópteros, segundo os dados do Ministério da Defesa.

O último relatório da missão de direitos humanos da ONU indicou que o conflito armado na Ucrânia já causou mais de 4.300 mortes e deixou mais de dez mil feridos.

Apesar do acordo de cessar-fogo entre o governo e os líderes dos grupos separatistas, fechado em 5 de setembro, as hostilidades não cessaram no leste da Ucrânia e em média 13 pessoas morreram por dia desde então, segundo o organismo.

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Os separatistas cifram em cinco mil o número de mortos pelo conflito armado nas regiões rebeldes de Donetsk e Lugansk.