Mais de 200 pessoas devem perder seus empregos com o fechamento do tabloide britânico News of the World, afirmou a porta-voz da publicação, Daisy Dunlop.
Ela acrescentou que todos os funcionários poderão se candidatar a novas vagas dentro do grupo News Corporation, o conglomerado de mídia do australiano Rupert Murdoch que era proprietário do jornal imerso num escândalo de escutas telefônicas que forçou o magnata a ordenar o encerramento das atividades do jornal, criado em 1843.
"The News of the World está no ramo de fiscalizar outros por seus atos. Ele fracassou quando chegou sua vez", disse o vice-diretor de operações da NewsCorporation, James Murdoch, em discurso à equipe do jornal.
"As coisas boas que o News of the World faz [...] foram manchadas por um comportamento que estava errado. Se as recentes alegações forem verdade, [as ações] foram desumanas e não têm espaço na nossa companhia", completou.
A crise se agravou após o premiê britânico, David Cameron, ter exigido na última quarta-feira a abertura de um inquérito sobre os grampos e sobre a propina, mas afirmou que, antes, a polícia precisa encerrar a investigação.
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