Mais de 30 países reconheceram o Conselho Nacional de Transição (CNT) como o representante legítimo da Líbia agora que suas forças fecham o cerco sobre Muamar Kadafi.
Cinco países reconheceram o CNT nesta terça-feira - Iraque, Marrocos, Barein, Grécia e Nigéria - unindo-se aos Estados Unidos e aos principais países da União Europeia.
O CNT se declarou o único representante legítimo do povo líbio e formou um governo interino enquanto conduzia operações militares contra Kadafi.
Das principais potências, a Rússia disse que não vai reconhecer o CNT como o único representante legítimo da Líbia, mas como parte envolvida nas negociações, disse o ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov.
A Rússia afirmou que Kadafi deve partir, mas acusou a Otan de exceder seu mandado da ONU com a campanha de bombardeio na Líbia e pediu negociações entre os rebeldes e o governo. Lavrov sugeriu que reconhecer o conselho rebelde como o único governo legítimo da Líbia não ajudaria.
O outro membro permanente do Conselho de Segurança da ONU, a China, também não usou seu poder de veto em março para bloquear uma resolução autorizando a campanha da Otan, mas condenou os ataques aéreos e pediu um compromisso entre o governo e os rebeldes.
Depois disso, no entanto, Pequim vem cortejando os rebeldes líbios, aceitando se encontrar com seus líderes e enviando representantes para as negociações.
Na segunda-feira o Ministério das Relações Exteriores chinês informou que o país vai respeitar a vontade do povo líbio e espera que a estabilidade volte à Líbia.
O presidente palestino Mahmoud Abbas disse na segunda-feira que seu governo reconhecia o CNT. O mesmo fez a Liga Árabe.
A Turquia foi o primeiro país a reconhecer o Conselho como representante legítimo do povo líbio, em junho, mas autoridades turcas disseram que isso não significa que seja o único representante do povo líbio, embora também tenha cortado as relações diplomáticas com o governo de Muamar Kadafi.
Hugo Motta troca apoio por poder e cargos na corrida pela presidência da Câmara
Eduardo Bolsonaro diz que Trump fará STF ficar “menos confortável para perseguições”
MST reclama de lentidão de Lula por mais assentamentos. E, veja só, ministro dá razão
Inflação e queda do poder de compra custaram eleição dos democratas e também racham o PT