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EUA

Mais parlamentares querem que ajuda militar ao Egito seja cortada

Um coro crescente bipartidário de parlamentares dos Estados Unidos defendeu neste domingo (18) que os Estados Unidos deveriam suspender a ajuda militar e econômica de 1,5 bilhão de dólares ao Egito após a violenta repressão contra os manifestantes que deixou cerca de 800 mortos no país.

O senador John McCain, importante republicano no Comitê das Forças Armadas do Senado, disse que ele agora apoia a suspensão da ajuda, mesmo inicialmente acreditando que ele deveria continuar após os militares egípcios terem removido o presidente democraticamente eleito, Mohamed Mursi, do cargo no mês passado.

"Eu queria dar (aos líderes militares do Egito) uma oportunidade de fazerem a coisa certa após o golpe", disse McCain à CNN. Mas, após a repressão, a ajuda deve ser retirada, disse ele.

Alternativas

McCain disse ainda que existem várias outras medidas que os Estados Unidos também poderiam tomar, como o suporte de empréstimo do Fundo Monetário Internacional (FMI).

"Há muitas áreas em que podemos exercer influência sobre os generais, e nós não estamos fazendo nada disso. Não estamos honrando com os nossos valores", disse o republicano do Arizona.

Casa Branca

O presidente Barack Obama, um democrata, na última quinta-feira (15) anunciou que a cooperação normal com o Cairo não poderia continuar em meio à repressão e anunciou o cancelamento de exercícios militares com o Egito no próximo mês.

A Casa Branca não comentou neste domingo sobre os crescentes apelos de parlamentares para a suspensão da ajuda.

Debate

A senadora Kelly Ayotte, também republicana do Comitê de Forças Armadas do Senado, disse que tinha mudado seu ponto de vista e acreditava que era chegado o momento de cortar a ajuda ao Egito.

"Com a recente repressão violenta, não vejo como podemos continuar dando ajuda. Acredito que ela deve ser suspensa", afirmou ele à NBC.

O senador Jack Reed, membro democrata do comitê, disse que o Congresso deveria aprovar uma legislação que corte a ajuda, dando Obama a flexibilidade para mantê-lo se ele acredita que é do interesse da segurança nacional dos Estados Unidos.

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