Milhares de opositores xiitas bloquearam a entrada do escritório do primeiro-ministro do Bahrein, mas não conseguiram impedir uma reunião do governo neste domingo (6), quando a campanha por reformas no país entra na terceira semana.
A maioria xiita do Bahrein reclama há tempos de discriminação e perseguição política no país, onde os Estados Unidos mantêm a sua 5ª Frota da Marinha. Os manifestantes exigiam a renúncia do primeiro-ministro devido à corrupção e os ataques à oposição em que sete pessoas foram mortas.
O xeque Khalifa bin Salman Al Khalifa, primeiro-ministro e tio do rei Hamad bin Isa Al Khalifa, está no poder há 40 anos, parte de uma dinastia sunita que comanda o Bahrein há dois séculos. Neste domingo, Khalifa presidia uma reunião semanal de ministros do governo.
Os grupos de oposição xiita pedem uma monarquia constitucional, mas alguns dos manifestantes acampados do lado de fora da Praça da Pérola, na capital, exigem que a monarquia sunita deixe o poder totalmente.
Atualmente, uma casa do parlamento de Bahrein é a única entidade eleita, mas tem autoridade limitada uma vez que todas as decisões do país, incluindo a indicação de ministros do governo, cabem ao rei.
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