Um pequeno grupo de manifestantes pró-Palestina portando cartazes se reuniu terça-feira (30) perto da casa em que o presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama, está passando férias no Havaí para protestar contra os ataques de Israel em Gaza.
Obama não se manifestou publicamente sobre os ataques, que Israel lançou no sábado. Assessores disseram que ele está observando a situação e continua a receber informes de inteligência, mas que só existe um presidente no poder.
Alguns críticos, entretanto, disseram que Obama condenou os atentados terroristas em Mumbai, Índia, em novembro, que mataram quase 180 pessoas.
Obama, que assume a Presidência em 20 de janeiro, também falou sobre questões econômicas domésticas.
"Ele está falando dos empregos que vai criar, mas se recusa a falar sobre isso", disse a manifestante, Carolyn Hadfield, 66 anos.
Hadfield era uma dos oito manifestantes com cartazes com os dizeres: "Chega de apoio para Israel" e "O povo de Gaza precisa de comida e remédios, não de guerra", perto da casa alugada de Obama em Kailua, um subúrbio elegante do Oahu, onde o presidente eleito passa as férias com sua família.
Obama não saiu da propriedade na terça-feira e não viu o protesto.
O presidente eleito considera Israel um dos grandes aliados dos Estados Unidos e prometeu garantir a segurança do Estado judeu.
Ele também disse que vai se empenhar para atingir o objetivo dos dois Estados: um Estado judeu e um Estado palestino.
Israel continuou os ataques aéreos na terça-feira e diz que está respondendo aos mísseis disparados pelo Hamas no Estado judeu. Cerca de 380 palestinos já morreram e 800 estão feridos.
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