Encontre matérias e conteúdos da Gazeta do Povo
Je suis Charlie

Marcha reúne mais de 3 milhões em toda a França e é tida como a maior da história

Manifestantes subiram nos monumentos na Praça da Bastilha | EFE/EPA/IAN LANGSDON
Manifestantes subiram nos monumentos na Praça da Bastilha (Foto: EFE/EPA/IAN LANGSDON)
Manifestantes levaram vários cartazes com os dizeres

1 de 16

Manifestantes levaram vários cartazes com os dizeres

Canetas também foram símbolos levados pelos manifestantes |

2 de 16

Canetas também foram símbolos levados pelos manifestantes

A Praça da Nação também foi palco das manifestações |

3 de 16

A Praça da Nação também foi palco das manifestações

Multidão protesta contra os ataques terroristas da última semana, os mais mortais em décadas na França |

4 de 16

Multidão protesta contra os ataques terroristas da última semana, os mais mortais em décadas na França

Autoridades, entre elas cerca de 40 chefes de Estado, participaram da marcha |

5 de 16

Autoridades, entre elas cerca de 40 chefes de Estado, participaram da marcha

Imagem deste domingo na Praça da República em Paris: multidão grita

6 de 16

Imagem deste domingo na Praça da República em Paris: multidão grita

Mais de 2.000 policiais foram mobilizados para proteger a multidão |

7 de 16

Mais de 2.000 policiais foram mobilizados para proteger a multidão

Pessoas carregam cartazes com a frase

8 de 16

Pessoas carregam cartazes com a frase

No centro da Praça da República, cartaz pede mais democracia contra a barbárie |

9 de 16

No centro da Praça da República, cartaz pede mais democracia contra a barbárie

O primeiro-ministro de Israel Benjamin Netanyahu cumprimenta o presidente Francois Hollande |

10 de 16

O primeiro-ministro de Israel Benjamin Netanyahu cumprimenta o presidente Francois Hollande

A chanceler alemã, Angela Merkel, com Francois Hollande |

11 de 16

A chanceler alemã, Angela Merkel, com Francois Hollande

O ex-presidente da França Nicolas Sarkozy também apoiou a iniciativa de Francois Hollande |

12 de 16

O ex-presidente da França Nicolas Sarkozy também apoiou a iniciativa de Francois Hollande

O primeiro-ministro da Espanha, Mariano Rajoy, também participa do ato |

13 de 16

O primeiro-ministro da Espanha, Mariano Rajoy, também participa do ato

O rei da Jordânia, Abdullah II, e a rainha Rania, na chegada ao Palácio do Eliseu: cumprimentos também a Hollande |

14 de 16

O rei da Jordânia, Abdullah II, e a rainha Rania, na chegada ao Palácio do Eliseu: cumprimentos também a Hollande

O chanceler dos Emirados Árabes Unidos, xeque Abdullah bin Zayed al-Nahyan, no encontro com Hollande |

15 de 16

O chanceler dos Emirados Árabes Unidos, xeque Abdullah bin Zayed al-Nahyan, no encontro com Hollande

O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, também esteve na marcha |

16 de 16

O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, também esteve na marcha

Veja também

Ao menos 3,7 milhões de pessoas marcharam na França neste domingo para homenagear as vítimas dos atentados da semana passada, informou o Ministério do Interior. Um porta-voz do ministério disse que de 1,2 milhão a 1,6 milhão de pessoas marcharam em Paris e cerca de 2,5 milhões de pessoas em outras cidades em todo o país.

O ministério disse que foi a maior manifestação popular já registrada no país. Bernard Cazeneuve declarou que o evento é algo "sem precedentes". Os manifestantes eram tantos e se espalharam de tal forma, que se tornou impossível contar quantas pessoas participaram, afirmou Cazeneuve.

O número é maior do que a quantidade de pessoas que tomou as ruas de Paris depois que os Aliados libertaram a cidade dos Nazistas na Segunda Guerra Mundial. "É um mundo diferente hoje, disse o parisiense Michel Thiebault, de 70 anos. Ele esteve na multidão que exaltava policiais que passavam em meio aos manifestantes em suas vans, algo incomum nos frequentes protestos na França, nos quais policiais e manifestantes normalmente se opõem.

De braços dados, mais de 40 líderes mundiais lideraram a quieta procissão, deixando diferenças de lado em uma manifestação que, nas palavras do presidente francês, François Hollande, fez de Paris "a capital do mundo".

O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu ficou ao lado do presidente palestino Mahmoud Abbas. Também marcharam o presidente ucraniano Petro Poroshenko e o ministro de Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov.

Os ataques ao jornal satírico Charlie Hebdo, a um supermercado e contra um policial marcaram um ponto de virada para a França que alguns compararam ao efeito que teve, para os Estados Unidos, os ataques de 11 de Setembro de 2001.

"Nosso país vai se levantar ainda melhor", disse Hollande.

Manifestações pelo mundo

Em diversas cidades do mundo, pessoas se reuniram para homenagear as 17 vítimas que morreram durante os três dias de ataques em Paris e para apoiar a liberdade de expressão.

Em Berlim, 18 mil pessoas se encontraram em frente à embaixada da França, ao lado do Portão de Brandemburgo. Muitos trouxeram flores ou lápis e carregavam cartazes dizendo "Je suis Charlie" (Eu sou Charlie) ou "Je suis Juif" (Eu sou judeu).

Em Londres, cartões postais como a London Eye foram iluminados de vermelho, branco e azul, as cores da bandeira francesa. Mais de mil pessoas se reuniram na Trafalgar Square, no centro da cidade.

Milhares também foram as ruas em Roma. Os italianos levaram velas e lápis para a frente da embaixada francesa. Em Bruxelas, mais de 20 mil marcharam pelo centro da cidade e, em Viena, a contagem chegou a 12 mil pessoas. Já em Madri, centenas de muçulmanos protestaram com faixas que diziam "não em nosso nome".

Houve registros de manifestações também em Moscou, Istambul e várias cidades fora da Europa. Em Montreal, Beirute, Jerusalém, Ramallah, Cidade de Gaza, Sydney, Tóquio e Nova York, as pessoas também foram às ruas.

Veja imagens da marcha

Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Principais Manchetes

Receba nossas notícias NO CELULAR

WhatsappTelegram

WHATSAPP: As regras de privacidade dos grupos são definidas pelo WhatsApp. Ao entrar, seu número pode ser visto por outros integrantes do grupo.