Um médico americano exposto ao vírus ebola quando trabalhava como voluntário em Serra Leoa foi internado neste domingo no centro clínico da rede do Instituto Nacional de Saúde (NIH, na sigla em inglês), em Bethesda (Maryland), nos arredores de Washington.

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O paciente, que não teve a identidade revelada, se encontra sob observação e será submetido a um protocolo clínico, informou o NIH em comunicado.

O médico foi internado com "precauções extremas" na unidade especial de estudos clínicos do NIH por volta de 16h no horário local (17h em Brasília).

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A unidade é "especificamente desenhada e tem capacidade de isolamento de alto nível, onde os pacientes são atendidos por especialistas em doenças infecciosas", indicou a instituição, que não deu mais detalhes sobre a condição do paciente.

A agência federal de pesquisa médica americana, que inclui 27 institutos e faz parte do Departamento de Saúde, garantiu que está tomando todas as precauções para assegurar a segurança dos demais pacientes, dos funcionários e do público.

"A situação é de risco mínimo para os trabalhadores e o público do NIH", afirmou.

Ter sido exposto ao vírus ebola não implica necessariamente na contração da doença, já que o vírus é transmitido através do contato direto com o sangue e fluidos corporais de pessoas ou animais infectados.

Segundo dados mais recentes da Organização Mundial de Saúde (OMS), desde o início do atual surto de ebola no leste da África mais de 6,5 mil casos foram detectados, causando mais de 3 mil mortes.

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