O virologista leonês Sheik Umas Khan, 39, morreu nesta terça-feira (29) após ter contraído o vírus do ebola na semana passada. A morte de Khan foi confirmada nesta terça pelas autoridades de saúde de Serra Leoa, menos de uma semana após seu diagnóstico ter sido anunciado.

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Ele havia sido transferido para uma enfermaria da ONG Médicos Sem Fronteiras, no norte de Serra Leoa.

"É uma grande e irreparável perda para Serra Leoa. Ele era o único especialista que o país tinha em febre hemorrágica viral", afirmou Brima Kargbo, funcionário do Ministério da Saúde leonês.

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Khan tratou mais de 100 pacientes vítimas do ebola. Desde o início do surto, em fevereiro, o ebola já matou ao menos 672 pessoas na Guiné, Libéria e Serra Leoa, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). É o maior surto do ebola desde que o vírus foi descoberto, em 1976.

Nesta segunda (28), a Nigéria fechou e colocou em quarentena um hospital em Lagos, onde um americano de 40 anos morreu vítima do vírus, no primeiro caso confirmado no país.

A Libéria fechou suas fronteiras, restringiu reuniões públicas de pessoas e pôs em quarentena comunidades afetadas pelo vírus, enquanto a companhia aérea africana Asky suspendeu nesta terça os voos de e para Serra Leoa e Libéria.