Os médicos estão cautelosamente otimistas com a condição de congressista norte-americana Gabrielle Giffords, depois de ela ter sido baleada na cabeça por um homem que também matou seis pessoas em um evento público no Arizona.

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O incidente de Tucson, no sábado, alimentou o debate sobre a retórica política extremista nos Estados Unidos, depois de uma campanha venenosa nas eleições parlamentares, em novembro passado.

Os médicos disseram que a deputada democrata de 40 anos estava em estado crítico, mas foi capaz de obedecer a comandos simples, como mostrar dois dedos. O projétil atravessou seu cérebro do lado esquerdo.

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Porém, dada a natureza devastadora do ferimento, os médicos disseram que não tinham certeza da extensão dos danos cerebrais sofridos por Giffords.

O suspeito está sob custódia federal, enquanto investigadores buscam seu motivo e um possível cúmplice.

A violência chocou os políticos de Washington, onde o Congresso adiou a votação da reforma da saúde nesta semana. Alguns democratas disseram que o clima de histeria política pode ter contribuído para o incidente.

"Estamos em um momento sombrio no país e a situação não são está nada boa," disse o deputado democrata Emanuel Cleaver, em entrevista à NBC.

Mas Jon Kyl, senador republicano do Arizona, advertiu contra "especulações apressadas."

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"Realmente não sabemos o que motivou este jovem, exceto que ele era mentalmente instável," disse Kyl na rede de TV CBS.

O suspeito, identificado como Jared Lee Loughner, 22, abriu fogo com uma pistola semiautomática a queima-roupa em frente a um supermercado, matando seis pessoas, incluindo o juiz federal John Roll e uma menina de 9 anos de idade. Doze pessoas ficaram feridas.