A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, defendeu neste domingo a disposição de seu governo de enviar armas aos curdos que lutam contra os jihadistas do Estado Islâmico (EI) como uma contribuição para deter essa organização à qual qualificou de "genocida".
"Se em uma situação assim nos pedem armas e munição, não podemos negar-nos a enviá-las", disse Merkel durante uma entrevista concedida à emissora de televisão "ARD".
Merkel, no entanto, esclareceu que o envio de armas teria certas limitações e que, de nenhuma maneira, se poriam à disposição do Partido dos Trabalhadores Curdos (PKK), organização considerada terrorista pelo governo alemão e pela União Europeia (UE).
Além disso, Merkel descartou o envio de tropas de combate à região e disse que, sobre o envio de instrutores militares, não há nenhuma decisão tomada.
O governo alemão declarou na semana passada sua disposição a enviar armas aos curdos, abandonando um princípio tradicional de sua política externa de não enviar armas a regiões em conflito.
Trump, Milei, Bolsonaro e outros líderes da direita se unem, mas têm perfis distintos
Taxa de desemprego pode diminuir com políticas libertárias de Milei
Governadores e parlamentares criticam decreto de Lula sobre uso da força policial
Justiça suspende resolução pró-aborto e intima Conanda a prestar informações em 10 dias