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Manifestantes pró-Zelaya protestam por sua volta ao governo de Honduras nesta sexta-feira (11) em Tegucigalpa | AFP
Manifestantes pró-Zelaya protestam por sua volta ao governo de Honduras nesta sexta-feira (11) em Tegucigalpa| Foto: AFP

A chanceler do México, Patricia Espinosa, afirmou nesta sexta-feira (11) em Cuba que seu governo está disposto a outorgar ao presidente hondurenho deposto, Manuel Zelaya, qualquer status migratório para colocar fim imediato à crise política de Honduras.

"Estamos dispostos a outorgar qualquer das figuras que estão contempladas em nossa legislação, mas acreditamos que é um tema que se define realmente quando já se está concretizando a mudança", disse Patricia em entrevista coletiva durante sua visita de trabalho na ilha.

A ministra ressaltou que a legislação mexicana permite figuras como "asilo" ou "visitante distinto", embora lembrou que Zelaya "expressou seu desejo de sair de Honduras, mas não em qualidade de asilado".

Ela reiterou a "disposição" do México de apoiar uma saída, mas esclareceu que a "qualidade migratória" do governante deposto está ainda "sob consideração e consulta".

Lula critica

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente peruano, Alan García, condenaram na sexta a postura do governo golpista de Roberto Micheletti de negar a concessão de salvo-conduto a Zelaya, segundo a Agência Brasil. Para os dois presidentes, a negativa de Micheletti fere as normas do direito internacional. A informação foi divulgada pelo goveno peruano.

Em Lima, o assessor para Assuntos Internacionais da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia, disse que, se Zelaya pedir asilo ao Brasil, ele será dado. Mas, segundo ele, essa hipótese ainda não está colocada. "O México já se ofereceu e para ele deve ser mais interessante pela proximidade com Honduras", disse.

Ele também disse que não há prazo para Zelaya sair da Embaixada do Brasil em Honduras.

Solução dominicana

Já o presidente da República Dominicana, Leonel Fernández, anunciou um encontro em seu país entre o líder deposto de Honduras, Manuel Zelaya, e o presidente eleito, Porfírio "Pepe" Lobo. Segundo Fernández, o encontro estaria previsto para acontecer na segunda-feira (14) em Santo Domingo.

O objetivo da reunião, segundo Fernández, é buscar uma solução à crise política de Honduras com a mediação do mandatário dominicano. Zelaya não confirmou a informação.

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