O principal grupo de oposição xiita no Bahrein disse para uma multidão de mais de 11 mil pessoas nesta sexta-feira que apenas reformas democráticas sérias podem acabar com a crise política da pequena monarquia do Golfo.
O comício do Wefaq, uma mostra de força política do grupo antes da reunião com o rei Isa Bin Hamad Al-Khalifa em julho, é o segundo em uma semana. O grupo de oposição prometeu continuar organizando protestos até que as suas exigências sejam atendidas.
Os comícios são os primeiros grandes eventos da oposição desde que as forças bareinitas esmagaram os protestos em março, em uma marcha de milhares na capital Manama, no local em que eles se encontram desde 14 de fevereiro.
'Não há como voltar para como estávamos antes de 14 de fevereiro', disse o líder do Wefaq, o xeique Ali Salman, para uma explosão de aplausos da multidão que agitava bandeiras do Bahrein, sob a vigilância de helicópteros do governo.
'A raiz do problema está na marginalização das pessoas do processo de tomada de decisões. As pessoas devem ter o direito de eleger o seu governo e ser a fonte do poder', disse.
O gabinete bareinita é dominado pela família de muçulmanos sunitas que governa o país, e o rei também define todos os membros da assembleia principal, o que minimiza o poder do parlamento eleito.
Congresso mantém queda de braço com STF e ameaça pacote do governo
Deputados contestam Lewandowski e lançam frente pela liberdade de expressão
Marcel van Hattem desafia: Polícia Federal não o prendeu por falta de coragem? Assista ao Sem Rodeios
Moraes proíbe entrega de dados de prontuários de aborto ao Cremesp