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O ano de 2013 registrou mais um recorde global na emissão de gás carbônico. Segundo números apresentados por cientistas neste domingo, as emissões subiram para 39,8 bilhões de toneladas de dióxido de carbono pela queima de carvão, petróleo e gás. Esse número é 2,3% maior que o do ano anterior, e o crescimento foi influenciado principalmente pelos três principais poluidores do mundo: China, EUA e Índia.
O dia internacional da ação contra as mudanças climáticas levou dezenas de milhares de pessoas às ruas de Nova York neste domingo (21), com organizadores prevendo o maior protesto sobre o tema em cinco anos.
Cerca de 100 mil pessoas, incluindo o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, o prefeito de Nova York, Bill de Blasio, e senadores norte-americanos eram esperados para a manifestação em Manhattan, antes da Cúpula das Nações Unidas sobre o tema, marcada para terça-feira, para discutir a redução das emissões de carbono que ameaçam o meio ambiente.
Organizadores disseram que 550 ônibus chegaram para o protesto, que se seguiu a eventos semelhantes em 166 países incluindo Reino Unido, França, Afeganistão e Bulgária.
Nova York modernizará edifícios para reduzir em 80% emissões de CO2EFE
A cidade de Nova York anunciou neste domingo um compromisso para reduzir suas emissões de gases do efeito estufa em 80% até 2050, em relação aos valores de 2005, com um plano focado principalmente na melhoria da eficiência energética dos edifícios.
A iniciativa foi divulgada pelo prefeito Bill de Blasio, em coincidência com a Marcha Popular pelo Clima que hoje percorreu as ruas de Nova York para defender a necessidade de ações mais concretas contra o aquecimento global.
"A mudança climática é uma ameaça existencial para os nova-iorquinos e nosso planeta", destacou De Blasio em comunicado, no qual acrescentou que Nova York é a primeira das maiores cidade do mundo a se comprometer com a diminuição em 80% das emissões de gases do efeito estufa.
Para conseguir essa meta, a metrópole iniciará um grande plano de modernização dos 3 mil edifícios de propriedade municipal nos próximos dez anos e promoverá os investimentos no âmbito privado.
Atualmente, quase três quartos das emissões do efeito estufa da cidade têm origem na energia utilizada para aquecer, esfriar e levar eletricidade aos edifícios, segundo dados da prefeitura nova-iorquina.
O plano pretende reduzir as emissões em 3,4 milhões de toneladas adicionais por ano até 2025, o que é equivalente a retirar de circulação cerca de 715 mil veículos.
De Blasio também defendeu que a iniciativa permitirá economizar mais de US$ 1,4 bilhão por ano e criar 3,5 mil novos empregos nos setores da construção civil e de energia até 2025.
Além disso, Nova York pretende se tornar um exemplo para outras cidades, conforme destacou em uma nota a presidente do conselho municipal, Melissa Mark-Viverito.
"Nova York deve ser líder em sustentabilidade, porque quando Nova York faz alguma coisa, outros prestam atenção e este plano permitirá um futuro mais verde e de mais respeito com o meio ambiente", declarou.
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