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Nos próximos dias 2 e 4 de abril, dez militares mantidos como reféns das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) serão libertados em comum acordo com o comando da guerrilha, autoridades colombianas e integrantes de organizações não governamentais (ONGs). As datas foram divulgadas pela ex-senadora Piedad Córdoba, que participa das negociações. O governo do Brasil contribuirá nas ações de resgate por meio de duas aeronaves e equipes de apoio.

O tema é assunto de uma reunião hoje (25), em Bogotá, capital da Colômbia. Representantes do governo e das ONGs se reunirão para discutir os detalhes das operações de resgate. O Comitê Internacional da Cruz Vermelha também integrará as ações.

A ex-senadora concedeu entrevista coletiva informando que o início das operações está marcado para o próximo dia 31, em São Gabriel da Cachoeira - fronteira do Brasil com a Colômbia - , quando os envolvidos estarão organizados para as ações de resgate.

De acordo com Piedad Córdoba, uma aeronave deixará São Gabriel da Cachoeira em direção ao aeroporto da cidade colombiana de Villavicencio, em Meta, no dia 2 para seguir até o local definido pelo comando das Farc. As operações de resgate ocorrerão em duas etapas – nos dias 2 e 4 – com intervalo de um dia.

Segundo a ex-senadora, a ordem de liberação dos reféns só será conhecida nos dias das libertações. Do lado brasileiro, as ações são coordenadas pelos ministérios da Defesa e das Relações Exteriores. Os detalhes da operação são preservados como medida de segurança, segundo os negociadores brasileiros.

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