Dois atiradores em uma motocicleta abriram fogo nesta quinta-feira contra um jipe do Exército paquistanês em Islamabad, matando o brigadeiro Moinudin Ahmed e seu motorista.
O assassinato é o primeiro ataque perpetrado em Islamabad tendo um militar como alvo específico, indicando uma nova tática no recente conflito entre insurgentes e governo. Até então, os militares podiam transitar relativamente seguros pela cidade.
Os atiradores usaram armas automáticas para disparar contra o jipe, que não era blindado. Após o crime, executado no horário de pico matinal, os assassinos desapareceram em meio ao tráfego de Islamabad.
Acredita-se que o ataque tenha sido uma represália à atual ofensiva do Exército contra os insurgentes no Waziristão do Sul, na fronteira com o Afeganistão. É nessa região que estão os principais redutos da milícia fundamentalista islâmica Taleban e da rede extremista Al-Qaeda.
Segundo a polícia de Islamabad, Moinudin retornara ao país havia poucos dias, depois de ter passado nove meses coordenando um contingente paquistanês ligado à força de paz da Organização das Nações Unidas (ONU) no Sudão.
Mas as autoridades acreditam que o brigadeiro tenha sido escolhido como alvo por suas funções anteriores. Antes de partir para a África, ele planejou ações contra rebeldes no Vale do Swat e em Bajaur. Mais que isso, ele participou, em 2007, da operação contra militantes que ocuparam a Mesquita Vermelha, em Islamabad.
O assassinato desta quinta-feira foi o mais recente em uma onda de ataques de insurgentes que já matou mais de 170 paquistaneses nas últimas três semanas.
No Waziristão do Sul, milhares de civis fugiram de suas casas, temendo o confronto entre rebeldes e militares, na ofensiva que já dura seis dias.
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