Nenhuma desculpa será admitida. Se um venezuelano comer sua cédula do referendo de domingo, será preso pelos militares e entregue ao Ministério Público por crime eleitoral.
A advertência foi feita nesta quarta-feira (11) pelo encarregado da segurança do pleito, general Jesús González González, que lembrou que em ocasiões anteriores alguns eleitores rebeldes rasgaram, amassaram, jogaram fora ou até engoliram seus comprovantes de votação. "Isso é crime eleitoral," disse o militar, chefe do Comando Estratégico Operacional (CEO) das Forças Armadas.
Se o "sim" vencer, cairá o limite para a reeleição de ocupantes de cargos majoritários, de modo que o presidente Hugo Chávez poderia concorrer a um novo mandato em 2012.
O CEO é responsável por todos os corpos de segurança do país durante os processos eleitorais, e González disse que os autores de delitos desse tipo serão presos e levados a promotores.
Cerca de 140 mil soldados e policiais estão convocados para os centros de votação, que serão montados nesta sexta-feira. Há 16,77 milhões de venezuelanos habilitados a votar.
-
Lula usa alta do dólar para antecipar jogo eleitoral e minimizar o rombo fiscal
-
A disparada do dólar não tem nada de anormal
-
Apadrinhados por Bolsonaro e Caiado, dois candidatos de direita devem disputar 1º turno em Goiânia
-
Reino Unido realiza eleição com trabalhistas favoritos e direita nacionalista ameaçando conservadores
Deixe sua opinião