Ontem, a ministra de Relações Exteriores de Israel, Tzipi Livni, começou a articular a formação de um governo de coalizão, pouco depois de o primeiro-ministro, Ehud Olmert, entregar formalmente seu pedido de renúncia.
Tzipi, que venceu o ministro dos Transportes, Shaul Mofaz, na eleição pela liderança do partido Kadima, tem 42 dias para formar um governo de coalizão para evitar eleições gerais, que aconteceriam três meses depois.
Livni ganhou respeito por ser favorável a acordos de paz com os palestinos e a Síria, ao mesmo tempo em que se distanciava do impopular Olmert.
Ela pode se tornar a segunda mulher a ocupar o cargo de primeira-ministra de Israel, depois de Golda Meir, que governou o país de 1969 a 1974.