Ehud Olmert entregou ontem sua carta de renúncia ao cargo de primeiro-ministro de Israel para o presidente Shimon Peres.
A chanceler israelense Tzipi Livni já está em contato com líderes do partido governista Kadima (centro), para formar um novo governo de coalizão.
Peres deve se encontrar com líderes do Kadima para preparar a escolha do substituto de Olmert, mas Tzipi deve ser a escolhida, segundo a agência de notícias Associated Press.
Olmert foi obrigado a apresentar sua renúncia após perder apoio de sua coalizão e por estar envolvido em investigações de corrupção.
Desde que venceu as primárias do Kadima, Tzipi se encontra imersa em negociações com os diferentes partidos políticos, embora ainda precise se reunir com Ehud Barak, o líder do Partido Trabalhista, o segundo maior no Parlamento e principal aliado no grupo que apoiou o governo de Olmert.
O agora ex-primeiro-ministro havia anunciado sua decisão de deixar o cargo no início da semana, em reunião do gabinete. A oficialização da renúncia aconteceu ontem em Jerusalém. "Esta decisão não foi fácil, não foi simples e não foi tomada de forma impensada", afirmou Olmert.
A decisão de Peres sobre o substituto pode ser atrasada devido à viagem do presidente israelense para comparecer à Assembléia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas), em Nova Iorque. Peres disse, no entanto, que adiaria a viagem se isso for necessário para se encontrar com os líderes dos partidos do Knesset (Parlamento).
Olmert parabenizou a ministra e disse esperar que Tzipi "forme um governo tão logo seja possível". O ex-primeiro-ministro afirmou que dará apoio para a formação do governo de coalizão.
