As guerrilhas libanesas do Hezbollah reuniram mais de 40.000 mísseis desde a guerra de 2006 contra Israel, colocando grande parte do Estado judaico a seu alcance, disse o ministro da Defesa de Israel, Ehud Barak, nesta quarta-feira (10).
Barak disse que o arsenal do grupo, que é apoiado por Irã e Síria, cresceu apesar de uma grande força internacional organizada no sul do Líbano, estabelecida por uma resolução do Conselho de Segurança da ONU que terminou o conflito.
"Paradoxalmente à resolução 1701 (da ONU) que terminou a guerra do Líbano, se tornou um ponto de partida", disse Barak a jornalistas em Tel Aviv.
"O Hezbollah possuía 11.000 mísseis capazes de atingir a cidade de Hadera (no norte do país), e agora tem 40.000 que podem atingir as cidades de Yeruham, Dimona e Arad (no sul do país)", acrescentou.
Israel tem estado em alerta para ataques e sequestros do Hezbollah desde que o idealizador do grupo, Imad Moughniyah, foi assassinado na Síria em fevereiro.
O Hezbollah prometeu "guerra aberta" contra Israel para vingar a morte de Moughniyah, que morreu em ataque de um carro-bomba em Damasco.
"Nós impedimos, com a cooperação de autoridades estrangeiras, pelo menos dois ataques em diferentes lugares do mundo", disse Barak.
Barak afirmou que homens de negócios israelenses, enviados e autoridades militares correm em risco.
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