Dez dos 15 ministros do governo da Somália apresentaram pedido de renúncia coletiva neste sábado, pondo em risco um acordo de paz com facções de um grupo rebelde islâmico. Ao justificar o gesto, os ministros criticaram o primeiro-ministro Nur Hassan Hussein por ter demitido o prefeito de Mogadíscio, a capital somali, sem consultá-los. Eles também acusaram o premiê de ser ditatorial, desviar fundos públicos e de não ter apresentado uma proposta orçamentária.

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"Decidimos deixar nossos cargos depois de observarmos a desorientação do primeiro-ministro", os ministros, incluindo os ocupantes das pastas de Relações Exteriores e de Defesa, disseram em comunicado.

A renúncia coletiva não apenas ameaça o instável governo de transição da Somália como também pode comprometer um tratado de paz assinado no ano passado com rebeldes islâmicos. Os ministros disseram que permanecerão no gabinete até que seus substitutos sejam nomeados.

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