Vários ministros do gabinete israelense defenderam neste domingo uma operação militar para retomar o controle da fronteira sul de Gaza e impedir o contrabando de armas do Egito para este território palestino.

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- Deve-se tomar uma ação sem hesitação. Qualquer hesitação é perigosa e devemos agir imediatamente - disse a jornalistas o ministro da Indústria e Comércio, Eli Yishai, do partido religioso Shas.

Israel está envolvido numa grande ofensiva em Gaza, cuja meta é impedir que extremistas palestinos disparem foguetes contra seu território. Mais de 250 palestinos, metade deles civis, morreram na operação militar.

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O porta-voz do governo palestino, Ghazi Hamad, disse que essa proposta é um ardil em potencial para a reocupação de Gaza por Israel, o que o governo Olmert negou diversas vezes.

- O pedido pela retomada da fronteira é uma perigosa escada e uma incitação de mais agressão israelense - disse Hamad.

No mais recente episódio de violência entre israelenses e palestinos, soldados de Israel mataram um atirador palestino perto da cidade de Jenin, na Cisjordânia, segundo fontes do setor de saúde. Um porta-voz do Exército disse que os soldados estavam numa operação para prender um extremista e dispararam contra palestinos que os atacaram com tiros, bombas e pedras.

O apelo de Yishai para voltar à fronteira de doze quilômetros, depois de mais de um ano desde que Israel retirou seus soldados e colonos da Faixa de Gaza, foi endossada por dois outros ministros e um alto comandante militar.

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