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Uma missa realizada no início da noite desta quarta-feira (13) na Catedral da Sé, no Centro de São Paulo, homenageou as vítimas do terremoto no Haiti e a fundadora da Pastoral da Criança, a médica Zilda Arns, que também morreu no tremor. A missa foi celebrada pelos padres Júlio Lancelotti e João Carlos Viana Torres, com a presença de representantes e voluntários da Pastoral da Criança em São Paulo.

No início da celebração, por volta das 18h, integrantes da pastoral carregaram até o altar um banner com uma foto de Zilda Arns. O sermão de Júlio Lancelotti começou com muitas palmas em homenagem à médica e também às outras pessoas que morreram no terremoto. "Bendita seja a vida da doutora Zilda Arns, bendita seja a Pastoral da Criança, bendito seja o trabalho em defesa da vida", afirmou o padre.

Antes da missa, Lancelotti se disse "consternado" com a morte da médica. "A perda dela nesse momento é inacreditável, estamos consternados com isso. Ela era uma pessoa muito prática, decidida e sabia muito o que queria", afirmou. "Ela falava com as mães da favela como falava com as autoridades. A doutora Zilda conseguiu trazer dados técnicos para o conhecimento do povo", acrescentou o padre.

A coordenadora da Pastoral da Criança em São Paulo, Maria do Rosário Gazzola de Souza, disse que ela morreu ao lado dos pobres, como sempre viveu. "A doutora morreu no lugar onde gostaria, junto com os pobres", afirmou.

O Comando do Exército confirmou a morte de 11 militares brasileiros no Haiti, vítimas do tremor de magnitude 7. O Brasil comanda uma missão de paz da Organização das Nações Unidas no país.

O Itamaraty já anunciou que será enviada uma ajuda humanitária de mais de US$ 10 milhões. Além do dinheiro, o governo brasileiro também disponbilizará até sexta-feira (15) 28 toneladas de alimento.

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