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Desastre

Míssil destrói avião da Malásia com 298 passageiros, afirma o Pentágono

Separatista pró-Rússia fotografa local da queda do Boeing 777 da Malaysia Airlines, em Grabovo, na região de Donestk | Maxim Zmeyev/Reuters
Separatista pró-Rússia fotografa local da queda do Boeing 777 da Malaysia Airlines, em Grabovo, na região de Donestk (Foto: Maxim Zmeyev/Reuters)

O avião da Malaysia Airlines que caiu ontem no leste da Ucrânia, perto da fronteira com a Rússia, foi atingido por um míssil terra-ar, confirmaram fontes dos serviços de inteligência dos EUA citadas pela CNN e pelo jornal The Washington Post.

As fontes não determinaram a origem do projétil que derrubou o avião, um Boeing 777 que partiu de Amsterdã com destino a Kuala Lumpur, com 298 pessoas a bordo.

"Essa é uma área disputada. Vai levar tempo para conseguir informações sobre as intenções dos que estiveram envolvidos", afirmaram fontes de inteligência citadas pela imprensa americana.

Um radar americano teria detectado o acionamento de um sistema de mísseis terra-ar antes de o avião malaio ter sido derrubado. O vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, num ato político em Detroit, disse que "não foi um acidente, [o avião] explodiu no céu".

Pouco antes, Biden tinha conversado com o presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, a quem ofereceu assistência para descobrir o que houve com o avião. Poroshenko aceitou a ajuda e os EUA enviarão em breve uma equipe à Ucrânia.

O avião caiu na região de Donetsk, palco de combates entre as forças governamentais da Ucrânia e os rebeldes pró-Rússia, que se acusaram mutuamente de serem os responsáveis pela queda da aeronave.

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