Dezenas de pessoas se refugiaram nesta quinta-feira em morros da cidade de Constitución, no sul do Chile, depois que duas fortes réplicas do terremoto do mês passado deixaram em alerta as áreas mais afetadas pelos tremores e tsunamis que provocaram centenas de mortes.
Militares e policiais coordenavam o tráfego para os morros da cidade litorânea, localizada a 360 quilômetros ao sul de Santiago, onde o terremoto de magnitude 8,8 do dia 27 de fevereiro derrubou quatro de cada cinco casas e os tsunamis seguintes deixaram centenas de desaparecidos.
Depois das réplicas de magnitude 6,9 e 6,7, o Serviço Hidrográfico e Oceanográfico das Forças Armadas chilenas emitiu uma alerta de tsunami para a costa centro e sul do país.
Delfina Fuentes, uma professora de 60 anos, abandonou sua casa, que perdeu uma das paredes no terremoto, para refugiar-se no morro Castillo.
"Agora fiquei nervosa", disse.
No morro Castillo, dezenas de pessoas olhavam o rio, diante da ilha que ficou arrasada pelo tsunami, esperando por sinais de uma onda gigante, mas o Rio Maule estava aparentemente tranquilo.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura
Deixe sua opinião