As duas marcas alongadas e vermelhas são um sinal claro. "A senhora foi mordida por uma cobra", disse John Twomey a uma mulher de meia-idade levada para esse centro de atendimento perto de Nova Orleans.

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Twomey, um cirurgião especializado em queimaduras, é o médico-chefe de um hospital-tenda montado pela Equipe de Assistência Médica de Desastres no terreno do Centro Médico West Jefferson, perto da cidade americana atingida pelo furacão Katrina.

A mulher, cujo nome não pôde ser revelado devido às leis de sigilo médico, está entre os pacientes atendidos na unidade provisória desde a semana passada. Algo entre 1.500 e 2.000 pacientes receberam tratamento no período.

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Apesar de casos como este aconteceram todos os dias, o número deles aumenta exponencialmente depois de furacões e de outros desastres, quando as pessoas tentam limpar os estragos.

Equipes de enfermeiros, médicos, paramédicos e farmacêuticos de todos os Estados Unidos estão trabalhando junto com a Agência Federal de Gerenciamento de Emergências dos EUA (Fema) para atender as pessoas que continuam na área de Nova Orleans.

Segundo Twomey houve todo tipo de casos, de dores estomacais a pessoas que pisaram em pregos, até a dona-de-casa atendida por mordida de cobra quando tentava limpar sua casa depois do Katrina.