A menina de 2 anos infectada pelo vírus do ebola no Mali morreu na tarde desta sexta-feira em um hospital de Kayes, no oeste do país, informaram à Agência Efe fontes da área de saúde locais.

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A menina, que contraiu o vírus quando retornava da Guiné, onde estava acompanhada por um parente, foi a primeira pessoa a ser registrada com ebola no Mali.

O ministro da Saúde malinês, Ousmane Doumbia, se reuniu hoje com outras autoridades para debater a evolução da situação. Ele disse que seu país trabalha para reforçar as medidas existentes contra a doença, como "consolidar as medidas de higiene e evitar a aproximação de animais selvagens".

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Segundo várias fontes locais, a notícia da morte da menina causou pânico entre os cidadãos malineses.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) determinou hoje um "alto nível de vigilância" no Mali, já que se trata do único país da África onde há um caso confirmado de ebola fora de Libéria, Serra Leoa e Guiné. Senegal e Nigéria foram declarados livres da doença há poucos dias.

As autoridades do Mali identificaram cerca de 50 pessoas que tiveram contato com a menina durante sua viagem pelas áreas onde tinha passado entre Conacri (capital da vizinha Guiné) e sua cidade, a 500 quilômetros a oeste de Bamaco (capital malinesa), e foram submetidos a exames médicos.

Além disso, o Mali comunicou à OMS que precisa de ajuda com equipes de prevenção e controle de infecções, equipamentos de proteção individual e assistência para o rastreamento de contatos e para uma investigação completa dos fatos.

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