O movimento estudantil venezuelano fez um apelo nesta quarta-feira a todos os setores do país para que lutem contra a reforma de 33 dos 350 artigos da Constituição da Venezuela proposta pelo presidente Hugo Chávez e que será submetida a um referendo.

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O líder estudantil Stalin Rivas, da Universidade Central da Venezuela (UCV), disse que "o movimento estudantil mostra unanimidade contra a reforma constitucional, e faz um apelo a todos os setores do país, partidos políticos, sindicatos, empresários, igreja, para que se unam contra a reforma".

Outro líder estudantil, Fredy Sánchez, afirmou que "estão tentando implantar um socialismo autoritário, que tem muito pouco de socialismo e muito de autoritarismo, com o objetivo de instalar Chávez no poder por tempo indefinido".

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O movimento estudantil venezuelano já havia saído às ruas para protestar em maio, quando o governo se recusou a renovar a concessão do canal RCTV, acusando a empresa de "golpista".

Com a reforma, Chávez quer instaurar um modelo socialista de economia mista, com o fortalecimento do poder presidencial através da reeleição por tempo ilimitado e o aumento de seu mandato de seis para sete anos.