O presidente do Egito, Hosni Mubarak, disse que haveria "caos" se ele renunciasse ao cargo agora, como exige a oposição egípcia. Em entrevista concedida no palácio presidencial à correspondente Christiane Amanpour, da rede norte-americana de televisão ABC News, Mubarak disse que gostaria de renunciar, mas não pode.

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Ele negou responsabilidade pela violência ocorrida ontem na praça Tahrir ("Praça da Libertação"), no Cairo, quando seus partidários atacaram os manifestantes, e acusou o partido de oposição Irmandade Muçulmana. "Fiquei muito triste quanto a ontem. Não quero ver egípcios lutando uns com os outros", afirmou. Mubarak também negou que alguma vez quisesse que seu filho, Gamal, fosse seu sucessor. Gamal estava presente durante a entrevista, disse Amanpour.

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