Milhares de mulheres e crianças, segurando bandeiras brancas e ramos de oliveira, bloquearam nesta quarta-feira (13) a principal via costeira da Síria, exigindo a libertação das pessoas detidas durante a repressão contra oponentes do regime de Bashar al-Assad.
A multidão exigia a libertação de centenas de homens que foram presos nas vilas de Bayda e Beit Jnada e em áreas próximas nos últimos dias. "Não seremos humilhadas!", gritavam as mulheres, segundo testemunhas que falaram em condição de anonimato. Elas estavam reunidas ao longo da principal via entre as cidades costeiras de Tartous e Banias.
Numa tentativa de acalmar as manifestações femininas, as autoridades libertaram cerca de 100 prisioneiros e os levaram para as áreas onde os protestos eram realizados, provocando aplausos e gritos, disse uma testemunha.
Também hoje, ativistas disseram que estudantes se reuniram para protestar na Universidade de Damasco, na capital, e na Universidade de Aleppo, no norte do país. Manifestações também foram realizadas do lado de fora do escritório da agência de notícias estatal, na capital.
As manifestações na Síria tiveram início quase um mês atrás e têm aumentado. Dezenas de milhares de pessoas pedem amplas reformas, mas o presidente Assad tem respondido com brutalidade e promessas de mudanças. Mais de 200 pessoas foram mortas pela repressão, segundo o principal grupo democrático da Síria, o Declaração de Damasco.
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