Houston Oficiais da Nasa (agência espacial americana) lançaram uma investigação sobre suas medidas de segurança após o ataque do atirador William Phillips, de 60 anos, que matou um funcionário no Centro Espacial Johnson, em Houston (Texas), na sexta-feira. O atirador se matou após ficar cerca de quatro horas isolado em uma sala do segundo andar de um prédio no local. A violência chega no momento em que os Estados Unidos ainda fazem luto em memória das 32 vítimas do pior massacre em um campus universitário do país na história.
O agressor entrou armado na sala de conferências do prédio 44, que abriga escritórios de comunicações e engenharia da Nasa, e determinou que todos deixassem o local, às 14h40 (15h40 de Brasília). A polícia acredita que o primeiro refém tenha sido morto nesse horário, quando tiros foram ouvidos dentro do prédio.
Aparentemente, Phillips tinha desavenças com o homem assassinado, afirmou o chefe de polícia Harold Hurtt, sem dar mais detalhes. A Nasa identificou a vítima como o funcionário David Beverly, 62 anos. Beverly foi atingido com um tiro no peito e foi morto provavelmente "nos primeiros minutos do ocorrido", segundo a polícia.
Phillips, funcionário da Jacobs Engineering, empresa que presta serviço à Nasa, trabalhou para a agência espacial por 13 anos.