O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse nesta terça-feira que o movimento islâmico Hamas não deixou ao seu governo nenhuma outra opção senão ampliar e intensificar sua ofensiva contra Gaza.

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"Estávamos preparados para resolver isto pela via diplomática, mas o Hamas não nos deixou opção. Quem causa danos em Israel também resulta ferido", afirmou Netanyahu pouco após ser anunciada a primeira morte de um civil israelense em função dos lançamentos de foguetes sobre Gaza.

Estas declarações de Netanyahu precederam sua participação na segunda reunião do dia do gabinete de política e segurança de seu governo, depois que de manhã o grupo decidiu aceitar a proposta de cessar-fogo feita pelo Egito para iniciar a cessação de hostilidades a partir das 9h locais (3h de Brasília).

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No entanto, seis horas depois e perante a chuva de foguetes, Netanyahu ordenou à aviação de guerra retomar os ataques sobre a Faixa, no oitavo dia da operação Limite Protetor, que já causou a morte de quase 200 pessoas em Gaza.

Algumas vozes em seu governo louvaram a ruptura do cessar-fogo e instaram o Executivo a continuar com a ofensiva militar até que o exército "tome o controle de toda a Faixa de Gaza", como sugeriu o chefe da diplomacia israelense, Avigdor Lieberman.

Perante este e outros pedidos, Netanyahu argumentou que está "determinado a fazer o correto".

"Sei que todos confiam em mim e em nós para que ignoremos o barulho de fundo e nos centremos na questão principal: faremos tudo, tudo, para assegurar-nos que a calma retorne a Israel", concluiu.

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