A Nigéria assegurou nesta segunda-feira (26) ter localizado o cativeiro das meninas sequestradas pelo grupo radical Boko Haram há mais de um mês, mas descartou o uso da força para libertá-las. Os militares temem que elas possam ser mortas durante uma tentativa de resgate, disse o comandante da Defesa Aérea, Alex Badeh, ao jornal local "The Punch".
"Ninguém deve vir e dizer que não sabemos o que estamos fazendo", disse o comandante, rebatendo as críticas de que o governo e as Forças Armadas demoraram a agir. "Não podemos ir e matar nossas meninas na tentativa de recuperá-las. Deixem-nos em paz."
Quase 300 estudantes foram sequestradas de uma escola em Chibok, em 14 de abril. Algumas conseguiram fugir quando eram levadas para a mata. Desde então, as demais permanecem em poder do grupo radical islâmico, que ameaça vendê-las se o governo não aceitar trocá-las por membros da seita presos.
Boko Haram luta para impor um Estado islâmico na região e é contrário à educação ao estilo ocidental.