São Paulo (Folhapress) Em março do ano passado, o presidente da Argentina, Néstor Kirchner, pediu aos argentinos que boicotassem a petrolífera anglo-holandesa Shell e não comprassem "nem uma lata de óleo" da empresa, devido ao aumento de 4,2% aplicado sobre os preços dos combustíveis. "Não há melhor ação que o povo possa empreender que um boicote nacional contra quem está abusando desse povo", disse Kirchner, em evento na Casa Rosada (sede do governo argentino), em Buenos Aires.
O presidente argentino disse que a Shell "conspirava contra o desenvolvimento" do país. "Não compremos nada (da Shell), nem uma lata de óleo. Que se dêem conta de que nós, argentinos, não suportamos mais esse tipo de ação", disse Kirchner na época.
Em fevereiro do ano passado a inflação na Argentina subiu 1% na comparação com janeiro. Nos dois primeiro meses do ano, a inflação no país já acumulava alta de 2,4%.
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