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Revolta

Novas manifestacções são realizadas no Egito contra "golpe de Estado militar"

Milhares de egípcios continuam a ocupar a Praça Tahrir, no Cairo, para protestar contra a Junta Militar | EFE/ANDRE PAIN
Milhares de egípcios continuam a ocupar a Praça Tahrir, no Cairo, para protestar contra a Junta Militar (Foto: EFE/ANDRE PAIN)

Vários movimentos egípcios convocaram para esta sexta-feira manifestações contra os militares no poder no Egito, onde são aguardados os resultados das primeiras eleições presidenciais desde a queda de Hosni Mubarak, que teve o segundo turno celebrado no fim de semana passado.

Centenas de pessoas passaram a noite na Praça Tahrir, no centro do Cairo, antes das manifestações de sexta-feira, informaram a Irmandade Muçulmana e vários movimentos laicos.

O movimento islamita, que reivindica a vitória nas urnas de seu candidato, Mohamed Mursi, contra o último primeiro-ministro de Mubarak, o ex-militar Ahmed Shafiq, iniciou negociações com as diversas forças políticas do país.

O braço político da Irmandade, o Partido da Liberdade e da Justiça (PLJ), anunciou em um comunicado que divulgará "um projeto político nacional para defender a revolução".

Segundo o PLJ, Mursi conversou por telefone com Mohamed ElBaradei, Prêmio Nobel da Paz e político reformista, e com Abdel Moneim Abul Futuh, candidato derrotado nas eleições presidenciais.

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