Os parceiros financeiros do Irã seriam afetados pelas novas sanções unilaterais que constam num projeto em discussão no Congresso dos Estados Unidos, disseram parlamentares nesta segunda-feira.
A legislação, destinada a coibir o programa nuclear do Irã, impediria, na prática, bancos de terceiros países de fazerem negócios com alguns importantes bancos iranianos ou com a Guarda Revolucionária do país, pois deste modo perderiam acesso ao sistema financeiro dos EUA.
A proposta foi anunciada conjuntamente pelo senador Chris Dodd e pelo deputado Howard Berman. Ela tramita entre negociadores de ambas as Casas antes de ir aos plenários.
Alguns parlamentares esperam a aprovação já no começo de julho, para que as medidas se somem às recém-aprovadas sanções do Conselho de Segurança da ONU contra o Irã.
Os EUA e seus aliados acusam Teerã de desenvolver armas nucleares secretamente, embora a República Islâmica insista no caráter pacífico das suas atividades.
"A lei apresenta uma escolha clara aos bancos estrangeiros que façam negócios com entidades iranianas da lista negra --cessem suas atividades ou tenham negado o acesso ao sistema financeiro da América", diz o sumário do projeto.
Empresas dos EUA já são proibidas de fazerem negócios com o Irã. Empresas estrangeiras com grandes investimentos no setor energético iraniano também podem ser punidas conforme a atual lei dos EUA, mas muitos parlamentares argumentam que isso há anos não é cumprido.
- Brasil quer diálogo com Coreia do Norte, diz embaixador
- AIEA tem "plena confiança" em inspetores barrados pelo Irã
- Brasil ainda tem esperança de acordo nuclear com Irã, diz Amorim
- Irã barra dois inspetores da ONU em meio a impasse nuclear
- Brasil desiste da mediação entre Irã e potências
- Para Gates, sanções econômicas ao Irã têm potencial efetivo
- ONU ainda pode persuadir o Irã, diz secretário americano
Centrão defende negociação para tentar conter excessos do STF em 2025
“Corte maldoso”, diz Instituto Fome Zero sobre confissão de Graziano
Ranking mostra Milei como presidente mais bem avaliado da América do Sul; Lula aparece em 5º
Juízes e desembargadores que jantaram com Luciano Hang são alvo de investigação do CNJ