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Pacientes com sintomas do vírus da nova gripe, classificada com o nome de A H1N1, foram isolados em hospital na Cidade do México | Luis Acosta / AFP Photo
Pacientes com sintomas do vírus da nova gripe, classificada com o nome de A H1N1, foram isolados em hospital na Cidade do México| Foto: Luis Acosta / AFP Photo

Veja o balanço do dia da nova gripe pelo Brasil e o mundo

O número de casos da nova gripe em todo o mundo atinge 1.490 em 23 países nesta terça-feira (5), com 30 mortes, segundo balanço divulgado às 16h GMT (13h de Brasília) pela Organização Mundial da Saúde (OMS). As mortes ocorreram no México (28) e nos EUA (2).

Segundo o relatório anterior, de 6h GMT (3h de Brasília), eram 1.124 casos confirmados em 21 países e 26 mortes.

Foram registrados 822 casos no México, 403 nos EUA e também casos nos seguintes países: Áustria (1), Canadá (140), China (1), Hong Kong (1), Colômbia (1), Costa Rica (1), Dinamarca (1), El Salvador (2), França (4), Alemanha (9), Irlanda (1), Israel (4), Itália (5), Holanda (1), Nova Zelândia (6), Portugal (1), Coreia do Sul (2), Espanha (57), Suíça (1) e Reino Unido (27, sendo 2 na Escócia e 25 na Inglaterra).

Keiji Fukuda, "número dois" da OMS, disse que, apesar do aumento do número de casos na Europa, eles estão sendo registrados entre pessoas que estiveram no México, e não há transmissão da doença em nível comunitário. Mas a OMS ainda alerta que há risco de pandemia (epidemia com alcance mundial).

Fukuda também disse que a maioria dos doentes são pessoas abaixo dos 30 anos. O motivo disso ainda está sendo investigado, mas uma hipótese é que seja simplesmente porque os jovens viajam mais.

Mais de 1.540 cientistas se reúnem nesta terça-feira para discutir suas impressões sobre o vírus inclusive sua gravidade e tempo de incubação, disse a Organização Mundial da Saúde (OMS).

A teleconferência do comitê científico da OMS tem o objetivo de tentar preencher lacunas no conhecimento sobre a nova doença.

"É importante que o comitê científico se reúna para compartilhar informações e tentar entender o período de incubação, a gravidade da doença e também quais faixas etárias são mais afetadas", disse Fadela Chaib, porta-voz da OMS.

Por enquanto, segundo ela, não há planos de convocar uma reunião do comitê de emergências, que poderia recomendar a elevação do nível de alerta contra pandemias, que permanece no grau 5 (numa escala até 6).

O México é o epicentro da nova doença, chamada inicialmente de "gripe suína". A OMS está atenta a sinais de transmissão contínua entre pessoas fora da América do Norte, o que seria decisivo para que se declare situação de pandemia (epidemia global).

Na semana passada, o nível de alerta passou de 3 para 5, refletindo a epidemia no México e a transmissão dentro de comunidades dos EUA e Canadá.

Dirigindo-se à Assembleia Geral da ONU desde Genebra, a diretora da OMS, Margaret Chan, disse na segunda-feira que não há indicação de que o planeta esteja enfrentando uma situação semelhante à de 1918, quando uma pandemia de gripe matou milhões de pessoas pelo mundo.

Ela rejeitou a necessidade de elevar imediatamente o nível de alerta de pandemia da organização, que está no patamar 5 entre 6. "Não sabemos de quanto tempo dispomos antes de passar à fase 6, que indica que estamos em uma pandemia. Ainda não estamos lá", disse. A OMS mantém o alerta de que é prudente adiar viagens internacionais para as regiões com pessoas afetadas. Também é recomendado buscar ajuda médica em caso de suspeita de estar com gripe, além de lavar as mãos regularmente.

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