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Número de mortos no terremoto em província chinesa sobe a 760

Equipes de resgate buscam por sobreviventem e escola atingida por terremoto na China | Reuters
Equipes de resgate buscam por sobreviventem e escola atingida por terremoto na China (Foto: Reuters)
Moradores vasculham destroços em busca de pertences |

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Moradores vasculham destroços em busca de pertences

Rapaz de origem tibetana caminha em área afetada pelo terremoto |

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Rapaz de origem tibetana caminha em área afetada pelo terremoto

Vítimas do terremoto na China repousam sobre os escombros de prédios destruídos |

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Vítimas do terremoto na China repousam sobre os escombros de prédios destruídos

Equipes de resgate lutavam contra os fortes ventos e o mal-estar causado pela altitude, nesta quinta-feira, enquanto tentavam salvar mais vítimas do terremoto que atingiu na manhã de quarta-feira (hora local) o sul da província de Qinghai, no oeste da China. Enquanto isso, sobreviventes estavam em barracas improvisadas, apesar das baixas temperaturas, temendo novos tremores. A agência de notícias Xinhua informou nesta quinta-feira que o número de mortos no desastre subiu a 760, enquanto 243 pessoas estão desaparecidas e 11.477 ficaram feridas pelo sismo de 6,9 graus, ocorrido em uma área tibetana montanhosa do país. Cerca de 15 mil casas ruíram. Do total de feridos, 1.174 estão em situação crítica.

Os veículos das equipes de resgate percorrem uma viagem de 12 horas entre a capital da província de Qinghai, Xining, e a região montanhosa atingida, que ainda sofre tremores secundários A altitude chega a 4 mil metros, deixando alguns socorristas doentes e cansados. Mesmo alguns cães usados no resgate sofreram com a altitude, disse Miao Chonggang, vice-diretor de emergências do governo chinês.

Para reforçar a preocupação do governo chinês com uma região tibetana que assistiu a protestos contra o governo há apenas dois anos, o primeiro-ministro Wen Jiabao chegou a Yushu na manhã desta quinta-feira, enquanto o presidente Hu Jintao, no Brasil após visitar Washington, cancelou escalas que faria na Venezuela e no Peru e decidiu voltar para a China.

Funcionários chineses disseram que alimentos, roupas e tendas são necessárias, e a restrita infraestrutura nos transportes na região, que é ligada à capital da província apenas por uma rodovia e pelo aeroporto de Yushu, está atrasando a entrega de suprimentos.

"Nós vimos muitos corpos e agora eles estão tentando lidar com eles. Os corpos estão empilhados como uma montanha", contou Dawa Cairen, um tibetano que trabalha no grupo cristão Amity Foundation e ajudava nos resgates. "É possível ver muito sangue. Está fluindo como se fosse um rio."

Várias escolas ruíram e as equipes tentavam salvar pessoas nessas áreas. A agência estatal Xinhua informou que um funcionário local do setor de educação afirmou que 66 crianças e dez professores morreram, a maioria deles em três escolas.

Nesta quinta-feira, mais de 10 mil soldados, policiais, bombeiros e funcionários do setor médico seguiram para o condado de Yushu, onde fica a cidade de Jiegu, disse Zou Ming, diretor de operações após desastres do Ministério da Casa Civil.

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