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Contrariando o presidente filipino, Benigno Aquino, que afirmara que os mortos após a passagem do supertufão Haiyan não chegariam a 2.500, a ONU informou nesta quinta-feira (14) que as baixas já estão em 4.460, segundo números das próprias agências do governo.
Estimativas iniciais indicavam que o tufão pode ter matado dez mil pessoas. Cerca de 920 mil pessoas estão desabrigadas, e quase 11,8 milhões foram afetadas.
"Até 13 de novembro, o governo informou que 4.460 pessoas morreram", afirmou o escritório da ONU para a Coordenação de Assuntos Humanitários em seu relatório diário sobre a situação, emitido de Manila e datado de 14 de novembro.
Mais cedo, o porta-aviões americano USS George Washington chegou à área mais devastada pelo tufão nas Filipinas aumentando as esperanças de que finalmente a ajuda chegue às vítimas. O temor pela violência e pela ação de bandidos fez com que algumas agências humanitárias reduzissem os trabalhos de assistência. Desesperados e famintos, sobreviventes da tempestade disputam comida, água, medicamentos e a chance de serem resgatados.
Voluntários foram aconselhados a não se movimentarem em Tacloban, uma das cidades mais afetadas pelo fenômeno. Alguns funcionários da ONU já haviam sido retirados por razões de segurança, segundo o jornal britânico "Guardian". E a ONG Plan International retirou todos os 15 de seus empregados - normalmente baseados em Tacloban - até que a segurança seja restaurada na cidade, de acordo com o porta-voz Ian Wishart.
Para evitar a propagação de doenças, autoridades locais e entidades religiosas começaram na quarta-feira a cavar valas comuns para os mortos. À noite, o prefeito de Tacloban, Alfred Romualdez, conduziu um enterro coletivo em um cemitério nos arredores da cidade. Autoridades disseram que tinham sido feitos todos os esforços para garantir que os corpos pudessem ser identificados nas próximas semanas.
RetiradaO temor pela violência nas Filipinas fez com que algumas agências humanitárias ordenassem a retirada de suas equipes. O caos e a selvageria tomaram conta do arquipélago asiático após a passagem do tufão Haiyan, considerado um dos mais potentes da História. Desesperados e famintos, sobreviventes da tempestade disputam comida, água e o sonho de serem resgatados da destruição.
Uma nota tem circulado entre os trabalhadores humanitários aconselhando-os a não se movimentarem em Tacloban, uma das cidades mais afetadas pelo fenômeno. Alguns funcionários da ONU já haviam sido retirados por razões de segurança. A ONG Plan International retirou todos os 15 de seus funcionários - normalmente baseados em Tacloban - até que a segurança seja restaurada na cidade, de acordo com o porta-voz Ian Wishart.
O presidente Benigno Aquino está sob crescente pressão nesta quinta-feira para acelerar a distribuição de alimentos, água e remédios para os sobreviventes do supertufão, enquanto aviões dos EUA chegam para impulsionar os trabalhos de socorro Aeronaves militares americanas C-130 voam com suprimentos para o arquipélago asiático. O USS George Washington, um porta-aviões que pode acomodar o pouso de helicópteros, estava previsto para chegar ao largo da costa.
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