As autoridades chinesas informaram nesta segunda-feira (6) que ao menos 156 pessoas morreram durante protestos da minoria étnica muçulmana uigur no oeste da China.
As manifestações começaram no domingo (5), informou o departamento regional de segurança citado pela agência estatal de notícias "Xinhua". Balanço anterior falava em 140 mortos e 816 feridos.
A polícia também disse ter dispersado 200 pessoas que tentavam reunir-se em protesto na mesquita de Id Kah, no centro da cidade de Kashgar.
Os protestos, nos quais participaram entre 1.000 e 3.000 pessoas, segundo diversas fontes, estariam concentrados em Urumqi, capital da região autônoma de Xinjiang.
As manifestações iniciaram após as mortes de dois muçulmanos uigures em uma fábrica localizada no sul do país, durante um confronto com outra etnia muçulmana que resultou em 118 feridos.
Entre os feridos desta segunda-feira, estariam manifestantes e também policiais. Durante os confrontos, veículos, inclusive das forças policiais, foram atacados e incendiados.
De acordo com a gência estatal, mais de 100 pessoas já foram detidas. As autoridades chinesas ainda estariam tentando identificar e prender outros 90 suspeitos de iniciarem os protestos. As autoridades locais impuseram um toque de recolher na região.
A exemplo do que ocorre no Irã, manifestantes tentam usar a internet para postar imagens dos confrontos.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura
Deixe sua opinião