O número de mortes deixada pela passagem do furacão Irene pela costa dos Estados Unidos ainda é incerto devido à falta de informação centralizada, mesmo dois dias depois da passagem pelo país.

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A mídia local estima que o número de mortos gire em torno de 44 nos 10 estados atingidos. Já a rede de TV "NBC" calcula 41 em 11 estados, oito deles em Nova York e sete em Nova Jersey, enquanto a "Fox" fala de ao menos 40 vítimas.

Por sua vez, a rede de televisão "CNN" confirma a existência de 38 mortos e considera Nova Jersey como o estado com mais perdas (sete mortos), seguido da Carolina do Norte e Nova York, com seis em cada um. Segundo a "CNN", estes são seguidos pela Pensilvânia, com cinco; Virgínia (4), Vermont (3), Connecticut e Delaware (2 cada um), e Maryland, Flórida e Massachusetts (1 cada um).

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Até o momento, o último número divulgado pelo diretor da Agência Federal de Gestão de Emergências (Fema), Craig Fugate, é de 21 vítimas, mas alertou que esse número pode aumentar à medida que progridam as tarefas de assistência e reconstrução.

Além dos óbitos, Irene deixou 6 milhões de pessoas sem eletricidade, das quais 3 milhões ainda esperam nesta terça-feira que ela volte, segundo o Departamento de Energia.

O Governo americano advertiu que os trabalhos de resgate e assistência serão prolongados durante semanas após uma tempestade que deixou até US$ 10 bilhões em danos materiais.

Mesmo depois de sua passagem, o furacão segue causando danos, na forma de cheias de rios que poderiam causar novas inundações em áreas de Vermont e Nova York, entre outras.

Altos cargos da Administração do presidente Barack Obama, devem partir nesta terça-feira para os estados mais atingidos por "Irene" para supervisionar os esforços de recuperação e resposta após o ciclone. A secretária de Segurança Nacional, Janet Napolitano, irá se unir ao secretário de Agricultura, Tom Vilsack, na sua visita a Elisabeth City, na Carolina do Norte, onde seguirão um percurso aéreo para avaliar os danos, informou o Departamento de Segurança Nacional.

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Em declarações no Jardim da Casa Branca na segunda-feira, Obama disse que "levará tempo para que se recuperem de uma tempestade desta magnitude. Os efeitos ainda são sentidos em boa parte do país".