Jerusalém A vantagem obtida nas urnas pelo Kadima é considerada suficiente para que a formação possa tocar adiante no Parlamento seu plano de evacuação unilateral de parte da Cisjordânia.
As citadas sondagens dão aos potenciais aliados do Kadima, o Partido Trabalhista-Meimad e o Meretz (Vigor), cadeiras suficientes para que os três partidos tenham uma maioria confortável no Parlamento israelense (Knesset). O Partido Trabalhista conseguiu entre 20 e 22 cadeiras, e o Meretz, de plataforma pacifista e esquerdista, assegurou 5 assentos, conforme as sondagens.
Outros partidos favoráveis ao plano de evacuação unilateral, como são as três formações árabes e o partido Gil (Idade), conseguiram entre duas e quatro cadeiras, caso de cada um dos três primeiros, e entre seis e oito, situação do bloco dos aposentados.
Sendo assim, os partidos a favor do Plano de Desligamento da Cisjordânia somam mais de 60 deputados, a metade dos 120 que compõem o Parlamento unicameral israelense.
No campo da direita, contra qualquer concessão aos palestinos sem contrapartidas, ocorreu uma pequena revolução: o partido Yisrael Beiteinu (Israel é a Nossa Casa), liderado por Avigdor "Ivet" Liberman, superou o Likud, representante tradicional dos nacionalistas.
Segundo as pesquisas, o Yisrael Beiteinu conseguiu entre 12 e 14 cadeiras, contra as 11 ou 12 do Likud, liderado pelo ex-primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, que, com o resultado, sofre uma derrota pessoal e histórica sem precedentes no partido.
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