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O grupo rebelde checheno foi até a pequena cidade, na região muçulmana que abrange a Chechênia e a Inguchétia, no dia 1.º de setembro de 2004, tendo passado por algumas das estradas mais bem patrulhadas da Rússia.

Os homens armados mataram a maioria dos homens encontrados na escola e agruparam mulheres e crianças no ginásio de esportes repleto de explosivos.

Os rebeldes afirmaram que libertariam os reféns se as tropas russas se retirassem da Chechênia. Autoridades russas se recusaram a atender às exigências.

O impasse acabou em uma sangrenta ação no dia 3 de setembro, após uma explosão que continua sem explicação. 331 pessoas — 186 delas crianças — morreram devido à explosão e ao tiroteio e fogo decorrentes do incidente.

Nenhuma autoridade russa foi punida por não conseguir evitar a tragédia. Quase todos os rebeldes morreram no confronto com a polícia. O sobrevivente Nurpashi Kulayev está sendo julgado por terrorismo. Ele nega a acusação, dizendo que foi seqüestrado pelo grupo rebelde e que estava na escola contra sua vontade.

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