O presidente norte-americano Barack Obama fez críticas ao líder russo Vladimir Putin neste domingo, insinuando que ele não está cumprindo o acordo de cessar-fogo assinado entre rebeldes separatistas e a Ucrânia em setembro. Apesar da afirmação, Obama não apresentou novos planos a respeito de um possível endurecimento das sanções contra a Rússia.
O presidente dos Estados Unidos fez os comentários rapidamente, após um encontro com líderes europeus para discutir o conflito e a deterioração das condições de segurança no leste da Ucrânia. "Estamos firmes de que precisamos manter os princípios internacionais", disse. "Um deles é o de que você não pode invadir outros países ou entidades financeiras e nem atuar para fragmentar um país que tem mecanismos para realizar eleições democráticas".
Obama descreveu suas interações com Putin, realizadas nos bastidores de eventos na Ásia-Pacífico esta semana, como metódicas e disse que Moscou continuará a enfrentar o isolamento no cenário internacional se não mudar de rumo. "Não é nossa preferência ver a Rússia isolada como está agora".
Putin deixou a Austrália, onde participou do encontro dos líderes do G-20, pouco após Obama e líderes europeus começarem sua reunião. Estiveram presentes o presidente da França, François Hollande, a chanceler alemã Angela Merkel e o primeiro-ministro inglês David Cameron, além de líderes da Itália, Espanha e representantes da União Europeia.
Apesar do cessar-fogo firmado entre Ucrânia e rebeldes pró-Rússia, os combates continuam no leste do território do país. Os russos são acusados pelos países ocidentais de auxiliarem os separatistas no combate, com o envio constante de soldados e armamentos. As acusações são veementemente negadas por Moscou.
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