O presidente Barack Obama assinou na noite de sexta-feira uma medida que oficializa cortes no Orçamento, depois de não conseguir chegar a um acordo com os líderes do Congresso para um plano alternativo de evitar reduções automáticas que prejudicarão o crescimento econômico do país.
Como os Estados Unidos dirigem-se para uma nova crise fiscal, a Casa Branca previu que os cortes de gastos provocados pelo fracasso de Obama e os legisladores para chegar a um acordo mais amplo seria "profundamente destrutivo" para a economia e segurança nacional.
"Nem todo mundo vai sentir a dor desses cortes imediatamente. No entanto, a dor vai ser real. A partir desta semana, muitas famílias de classe média vão ver como isso afeta suas vidas de forma significativa", disse Obama a jornalistas após reunião com os líderes do Congresso.
Na sexta-feira, Obama assinou a ordem que impõe cortes nos gastos governamentais. Agências do governo agora vão começar a cortar um total de 85 bilhões de dólares de seu orçamento entre sábado e 1 de outubro.
Metade dos cortes cairá sobre o Pentágono. O secretário de Defesa, Chuck Hagel, disse que as reduções ameaçam "todas as nossas missões" militares.
Congresso e Obama ainda podem parar os cortes nas próximas semanas, mas nenhum deles expressou confiança de que eles conseguirão uma reversão da situação. Democratas e republicanos lançaram os cortes automáticos durante os esforços para reduzir o déficit em agosto de 2011.