O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou nesta quinta-feira que autorizou ataques a posições do grupo jihadista Estado Islâmico (EI), além de uma operação humanitária de assistência aos deslocados no norte do Iraque.
O governo começou a lançar, com aviões militares, pacotes com ajuda humanitária a grupos minoritários deslocados por conta da ofensiva de extremistas islâmicos no norte do Iraque.
"O esforço começou", informou uma funcionária americana, que pediu para não ser identificada, citada rede "CNN".
O objetivo é ajudar as quase 200 mil pessoas, a maioria yazidis curdos e cristãos, que fugiram nos últimos dias da ofensiva do Estado Islâmico (EI) e estão isoladas no norte do Iraque com necessidade urgente de água, comida e remédios. Ainda segundo a fonte, caças americanos participaram da operação para dar proteção.
O presidente americano, Barack Obama, se reuniu nesta tarde com membros do Conselho Nacional de Segurança para analisar as opções existentes para ajudar nesta crise humanitária.
"Os Estados Unidos têm um acordo de longo prazo com as Forças de Segurança iraquianas", disse o porta-voz presidencial, Josh Earnest, em sua entrevista coletiva diária.
Os 200 mil que estão no Monte Sinjar e se dirigem ao Curdistão se somarão aos mais de 300 mil deslocados e 230 mil refugiados sírios que já estão nesta região, o que tornou a situação um "desastre de imensas proporções", segundo o porta-voz do Escritório de Coordenação de Assuntos Humanitários da ONU, David Swanson.
- Obama estuda bombardear Iraque para conter grupo radical, diz "NYT"
- Militantes cercam 40 mil refugiados em cavernas no norte do Iraque
- Curdos e Estado Islâmico se enfrentam perto de capital regional curda no Iraque
- Associação promove Dia Mundial de Oração pela Paz no Iraque
- Forças curdas recuperam controle da cidade iraquiana de Sinyar