O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, chegou nesta quinta-feira (21) de helicóptero em Ramala para se reunir com o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, que o recebeu na sede do governo, na esplanada de Muqata, junto a outros dirigentes palestinos.
Obama foi recebido por uma banda militar que tocou os hinos dos EUA e da Palestina e em seguida cumprimentou o chefe de governo, Salam Fayyad, os membros do Conselho de Ministros e outros altos funcionários.
Bandeiras americanas e palestinas, grandes medidas de segurança e tapetes vermelhos serviram de cenário para uma cerimônia solene na qual não surgiram os sorrisos e brincadeiras que ontem caracterizaram sua chegada em Israel.
A cerimônia foi transmitida ao vivo pela televisão oficial da Autoridade Nacional Palestina (ANP), que governa na Cisjordânia, mas não pela emissora do movimento islamita Hamas em Gaza.
Por meio de um comunicado, o primeiro-ministro de Gaza, Ismail Haniyeh, disse que não espera "nenhum resultado desta visita".
"Não esperamos que Obama vá mudar a equação política no terreno. Não acreditamos que a política americana vá pôr fim à ocupação israelense", acrescentou.
Pelo menos dois foguetes disparados da Faixa de Gaza impactaram nesta manhã Israel sem causar danos, no primeiro ataque deste tipo desde novembro.
O secretário de Estado dos EUA, John Kerry, chegou antes de Obama em Ramala. Obama e Abbas passaram revista a uma guarda militar antes de entrar na sede da presidência para uma reunião. Ambos dirigentes têm programados para hoje um almoço de trabalho e uma entrevista coletiva.
Em sua primeira visita à região como presidente, Obama deu ênfase especial na visita ao encontro com jovens israelenses e palestinos. Nesta tarde, em Jerusalém, o governante pronunciará um discurso para universitários israelenses.
Número de obras paradas cresce 38% no governo Lula e 8 mil não têm previsão de conclusão
Fundador de página de checagem tem cargo no governo Lula e financiamento de Soros
Ministros revelam ignorância tecnológica em sessões do STF
Candidato de Zema em 2026, vice-governador de MG aceita enfrentar temas impopulares